Em Pleno Fim De Semana, Chega Pior Notícia Envolvendo A Vida De Lula “Ele Precisou Fazer… Ver Mais

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A decisão do Governo Federal de encerrar a desoneração da folha de pagamento pode resultar na perda de empregos para cerca de 1 milhão de trabalhadores no Brasil. Deputados e senadores se unem para tentar derrubar o veto do presidente Lula ao projeto de lei que prorroga a desoneração até 2027.

Impacto nos 17 Setores que Mais Empregam no País

A medida afeta diretamente os 17 setores que mais empregam no país. Setores como a indústria de calçados, que emprega mais de 100 pessoas na capital paulista, estão entre os impactados. A desoneração, criada em 2012, permitia às empresas substituir a contribuição de 20% sobre a folha salarial por alíquotas variáveis de 1 a 4,5% sobre a receita bruta.

Consequências Econômicas: Aumento Significativo nos Custos para Empregadores

Com o veto, os empregadores enfrentarão um aumento significativo nos custos. Um exemplo citado é o de um empregador que passará de R$ 8.000 para R$ 27.000 em impostos por mês. O Brasil, sendo o quinto maior produtor de calçados do mundo, prevê a perda de 30.000 postos de trabalho diretos, afetando cerca de 60.000 trabalhadores e suas famílias.

Desemprego em Massa nas Telecomunicações e Possíveis Consequências na Tecnologia da Informação

Empresas de telecomunicações, que empregam 2,5 milhões de profissionais, preveem 400.000 demissões nos próximos dois anos. A preocupação é intensificada no setor de Tecnologia da Informação, onde a pejotização e a contratação de MEIs podem levar à precarização do trabalho.

Contexto Legal e Constitucional: Desoneração Prorrogada em 2021

A desoneração da folha de pagamento foi prorrogada em 2021 por Jair Bolsonaro. O ex-ministro do STF, Ricardo Lewandowski, julgou que essa prorrogação está de acordo com a Constituição. O ex-ministro Marco Aurélio Melo também defende a constitucionalidade da medida.

Riscos de Informalidade e Precarização do Trabalho

A possível perda de empregos pode levar a um aumento na informalidade, conforme evidenciado pelo recente crescimento de quase 39 milhões de trabalhadores por conta própria sem carteira assinada no país. Setores como a construção civil, que emprega quase 3 milhões de trabalhadores com carteira assinada, podem perder pelo menos 300.000 trabalhadores para a informalidade.

Reação Sindical e Empresarial: Críticas ao Veto e Necessidade de Diálogo

Sindicatos e empresários estão unidos nas críticas ao veto do presidente Lula. A União Geral dos Trabalhadores expressa preocupação com a possibilidade de aumento do desemprego e alerta sobre o uso de máquinas no lugar de trabalhadores. Enquanto isso, parlamentares ressaltam a necessidade de diálogo para evitar uma onda de demissões.

Esforços no Congresso para Derrubar o Veto: União de Empresários e Sindicatos

Empresários e sindicatos unem esforços para pressionar o Congresso a derrubar o veto na próxima sessão conjunta. Destacam a importância da desoneração da folha de pagamento como um meio eficaz de reduzir custos e preservar empregos. A falta de diálogo entre o governo e o Congresso é criticada, e a decisão é considerada um erro de articulação política.

Perspectivas Futuras: Ameaça à Geração de Empregos e Formalização do Trabalho

A derrubada do veto é vista como crucial para evitar uma onda de demissões em massa e preservar a geração de empregos. A desoneração da folha de pagamento é apontada como uma ferramenta importante para a formalização do mercado de trabalho e como um meio de enfrentar a crise econômica.

Conclusão: A Necessidade de Soluções Coletivas e a Pressão por Mudanças

O cenário atual destaca a necessidade de soluções coletivas para preservar empregos e promover a estabilidade econômica. A pressão sobre o Congresso Nacional para derrubar o veto demonstra a urgência de medidas que evitem a retração econômica e protejam os trabalhadores brasileiros diante dos desafios enfrentados.

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